Monday, December 03, 2007

Nunca vou te abandonar (porque eu te amo!)

Bem no dia em que o Lanús foi campeão, meu amor despencou. Um exílio pessoal, sem lugar em cartas geográficas, em que o preço da passagem é a dor de um ano todo sem esperança. Não tem partido nem signo nem crença nem bairro nem cidade. Sabe o que é?
Pois eu sei. Eu e mais 33 milhões. Ter a alma em preto e branco, sangrando sem cor, quase toda em negativo por um luto tão grande quanto jamais alguém sentiu. Ir além de ser ou não ser o primeiro. Pois é. Mais do que um bando de zé-ninguéns, sem ter por onde correr. Importava mais o resultado do cerrado, o que valia era a instituição. Religião é?
Mais, porque não tem cardeal para ditar o que preciso sentir. Eu sei o que é, só quem é é. É sentir o tambor bater enquanto milhões gritam que nunca, nunca vão te abandonar. Eu não vou. Porque eu te amo, porque eu te amo, porque eu te amo...
Porque eu soooooooooooooooooooou, Corinthians!

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Sunday, December 02, 2007

Morri por ti, Corinthians

Não houve olhos claros ou calçadas consertadas que consertassem o meu olhar agora, pouco além das 18h. O meu inside, o coração que flambava à mera faísca teve a chama esvaescida. Justo ela, que sugava o oásis de frustações atormentadas, mas sempre emendadas de um final feliz. Tal qual o dia em pensei que o meu pai fosse eterno. Não foi. Esperou que a primeira fase de um campeonato passasse para me deixar.
Nesse caso, passou-se duas fases agora para que a minha esperança fosse enterrada. Cadê o vôo rasante da Fênix esperando a quase-morte ressurgir das cinzas para dizer "o meu, sim, é mais forte"?. Vide a entidade que carrego no meu peito, mais forte que meus partidos. Porque nele só existia uma, que viu-se derretida em lágrimas simultâneas ao apito do juiz. Costas não-suficientes para justificar essa frustação, sim.
Meu rosto empalideceu. Viu esperanças fluirem em lágrimas e meus olhos gritarem que qualquer amor não será como este foi. Morri por ti, Corinthians, por mais louco que fui, mas juro que não desistirei de esmurrar meu peito para mais sangue jorrar.

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