Mulheres são da Arena; homens, do MDB
Elas tramaram o golpe e tomaram o poder. Agora, não sabem o que querem com ele.Eles nem se importavam. Em um primeiro momento, até as apoiaram –afinal, tudo estava um caos e era bom mesmo que alguém botasse ordem na casa.
Seguiram-se torturas e autosuficiências irritantes. A nossa participação até era aceita, mas sob rédeas curtas. No auge da crise, pedem nosso auxílio e ajuda, mas inventam biônicos para nos roubar mais um pouco de vida.
A gente não quer mudar muita coisa —só ter o nosso direito de decidir de volta. Nada muito radical.
Somos de uma ala autêntica de uma era rachada, bipartidária. Até os que defendem a abertura do leque sabem que o eixo nunca vai mudar —sempre sim ou não, esquerda ou direita, diretas ou indiretas. Em breve, vamos descobrir que falamos a mesma língua.
No fundo, somos dois partidos que se fundem num só.
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