O real da vida
Meus dedos não formigaram nem meu coração deixou de bater. Sinto que as coisas passaram e mais uma vez deixei de ver como elas acontecem.Ou não acontecem, porque é assim que a vida vai funcionando —assim, sem funcionar.
Não vi sangue, não vi fuligem, não vi a barriga crescer nem mesmo meu teto desabar. O tal choque de realidade ficou para depois.
Depois, quem sabe, não seja mais.
A vida não passou pela minha frente e assim ela se esvai. Tal como a chama tratada por Neil Young e que ganhou eco em cartas de um cara aí.
Talvez ele tivesse razão. Talvez não.
Deixo o embaraço de apenas eu entender o que se passa aqui.
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