Saturday, November 04, 2006

Que bom que não seria se eu tivesse um amor

Putz, uma música do Jards Macalé dá nome a este blog. Tá no primeiro disco, difícil de achar na rua mas fácil de encontrar nos programas de busca. Pô, o Jards deva estar muito feliz com essa gente baixando coisas velhas que continuam encostadas nas fileiras do "fora de catálogo" _e olha que tem o Charles Gavin com um trabalho bom, fuçando arquivos, republicando bons discos.
E tem gente muito boa, como o Fernando Rosa, o Senhor F, que resgata gente muito boa e incentiva gente muito boa a postar arquivos muito bons como os da Brazilian Nuggets. Isso é fodido, é genial, é democracia naquele sentido amplo que o Geisel gostava de dizer mas que fazia bem pouco ou quase nada. Não fosse por eles eu não tinha ouvido o primeiro disco do Jards, inteirão, cheião de letras fantásticas de Capinam, Torquato e Wally. Foda, foda, foda.
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Já que o tema do post aí de baixo é morte, o do blog, amor, e o título desta coleção de mãos traçadas é tirado de uma música de Jards letrada por Capinam, solto mais Jards:

"Se me der na veneta eu vou
Se me der na veneta eu mato
Se me der na veneta eu morro
E volto pra curtir"

É a letra de "Revendo Amigos", quase minimal, de Wally também. É Jards, é quase Jarvis. Deve ter alguma coisa na água e na combinação destas três primeiras letras.

(O primeiro disco solo de Jarvis Cocker, ex-Pulp, é coisa das melhores a sair de um estúdio de gravação neste 2006 morno. E quem ama gosta de música, e eu gosto pra caralho dos dois).

("Cê", de Caetano Veloso, é tão amargo quanto qualquer amor desgastado. E é lindo de doer. Deixe o preconceito em casa e ouça. Tem música com título de gênio, "Wally Salomão").

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